Canon pode pagar mais de R$ 27 mi por desativar scanner de impressoras sem tinta

Gabriel Sérvio18/10/2021 09h37
Impressora no escritório
FabrikaSimf/Shutterstock
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A Canon, vítima de um ataque ransomware em 2020, está no centro de uma disputa legal nos EUA após uma polêmica relacionada ao funcionamento de suas impressoras.

Tudo começou quando um cliente decidiu mover uma ação baseada no fato de que alguns modelos da marca não realizam todas as funções a menos que tenham tinta nos cartuchos.

O cliente, David Leacraft, tomou a via legal depois de perceber que não era possível usar o scanner ou as funções de fax, por exemplo, sem tinta. No processo, ele alega que a Canon estaria praticando “marketing enganoso”.

Vale destacar que o consumidor encontrou o problema em um modelo específico (Pixma MG2522), anunciado no mercado como uma impressora “tudo-em-um”.

Segundo a reclamação, a prática não é nada aceitável, já que a quantidade de tinta não influencia em nada as capacidades de digitalização ou envio de documentos via fax.

Conforme o portal Bleeping Computer, o processo busca pelo menos US$ 5 milhões (mais de R$ 27 milhões) em compensação.

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Segue abaixo um trecho da denúncia:

“As impressoras multifuncionais (Canon) não digitalizam ou enviam documentos por fax quando os dispositivos têm cartuchos de tinta baixos ou vazios (…) as alegações de publicidade da Canon são falsas, enganosa e com probabilidade razoável de enganar o público. O Requerente (Leacraft) não teria comprado o dispositivo se soubesse que teria que manter tinta para digitalizar documentos”, afirma a ação judicial.

Por fim, o processo também alega que a fabricante adotou essa estratégia controversa para “aumentar lucros com a venda de cartuchos de tinta”.

Via: Bleeping Computer

Créditos da imagem principal: FabrikaSimf/Shutterstock

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.