Um estudo publicado no MedRxiv apontou que uma mulher de 47 anos que sobreviveu a um câncer foi a paciente que conviveu com a Covid-19 por mais tempo até o momento, testando positivo para a doença durante quase um ano inteiro.

A paciente, que não foi identificada, testou positivo para a doença pela primeira vez na primavera de 2020, quando precisou ser hospitalizada nos Estados Unidos. Após dez meses do primeiro diagnóstico, a mulher seguia testando positivo para o SARS-CoV-2.

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Representação gráfica do SARS-CoV-2
Sobrevivente de câncer testa positivo para Covid-19 há quase um ano. Imagem: Kateryna Kon/Shutterstock

Durante o período, a paciente sentia sintomas leves da Covid-19, mas por muitas vezes chegou a não sentir nada. A mulher que passou por um tratamento bem-sucedido de câncer três anos antes, ficou imunocomprometida pois tinha baixos níveis de células B, aquelas que produzem anticorpos.

Os médicos sequenciaram o genoma da paciente e notaram que ele era muito parecido com o coronavírus encontrado no seu sistema cerca de dez meses antes, enquanto era diferente de qualquer cepa que circula em toda a população.

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Após a descoberta, a mulher foi submetida a um tratamento e eliminou completamente o vírus de seu organismo em abril, 335 dias após o primeiro teste positivo para Covid-19.

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Sabe-se que pessoas imunocomprometidas apresentam uma resposta contra a Covid-19 mais fraca, mesmo com as duas doses da vacina contra o vírus. Por isso, órgãos governamentais de todo o mundo passaram a indicar uma dose de reforço do imunizante.

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