O grupo Volkswagen anunciou a criação de uma empresa multinacional que vai cuidar de sua cadeia de produção de baterias. Isto abrange desde o processamento de matérias-primas à evolução de um produto unificado e à administração de futuras gigafábricas na Europa.

A empresa, cujo não nome foi revelado, será do tipo societas Europa (sociedade europeia), ou seja, uma forma jurídica específica da União Europeia que permite à companhia exercer suas atividades em diferentes países do continente. De acordo com a Volkswagen, o objetivo com isso era criar “estruturas eficientes e preparadas para um rápido crescimento do negócio de baterias”.

“Queremos oferecer aos nossos clientes baterias de veículos potentes, econômicas e sustentáveis, ou seja, precisamos estar ativos em todos os estágios da cadeia de valor da bateria que são essenciais para o sucesso”, disse Thomas Schmall, membro do conselho de tecnologia da VW e CEO da Volkswagen Group Components.

Principal gigafábrica da VW será inaugurada em 2025

Com a formação da companhia, a marca alemã agora pode dar tração à construção de seis gigafábricas na Europa para cobrir a crescente demanda por células de bateria no continente. A principal será construída em Salzgitter, na Alemanha, em 2025. De lá, sairão baterias unificadas para todo o grupo Volkswagen, com a expectativa de uma produção anual de 20 GWh em sua fase inicial. Numa fase posterior, o grupo espera que o número dobre para 40 GWh.

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“O objetivo é incentivar a inovação e garantir o apoio dos melhores parceiros para o futuro de nossa nova empresa. Já temos uma forte equipe de baterias em Salzgitter, composta por 500 funcionários de 24 países”, explicou Schmall.

A Volkswagen planeja ainda instalar duas fábricas de baterias na Espanha e na Europa Oriental. As localidades devem ser decididas ainda na primeira metade de 2022. Além delas, a companhia alemã fez uma parceria com a empresa sueca Northvolt para a instalação de uma primeira planta na cidade de Skelleftea, visando a fabricação de baterias premium já em 2023. As outras duas fábricas devem sair da prancheta somente em 2030.

Via Telematics News

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