O grande debate do Governo Federal e Ministério da Saúde é a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, que foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na semana passada, mas não faz o gosto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que criticou a posição do órgão regulador.
Enquanto o debate se estende até o dia 5 de janeiro, data que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, estipulou para que o Ministério da Saúde anuncie um plano de vacinação para a faixa etária, as crianças continuam expostas ao coronavírus.
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De acordo com o jornal O Globo, no Brasil, foram registrados 301 óbitos de crianças de 5 a 11 anos desde a chegada da pandemia de Covid-19 até o último dia 6 de dezembro. Foram 21 meses de pandemia, totalizando 14,3 mortes por mês, ou um óbito a cada dois dias.
Dados da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19, informam que 2.978 crianças entre 5 e 11 anos foram diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 e 156 mortes em 2020. Enquanto em 2021, foram registrados 3.185 casos nesta faixa etária, com 145 mortes. Totalizando 6.163 casos em toda a pandemia e 301 mortes.

Além dos casos de SRAG por Covid-19, até o dia 27 de novembro, também foram identificados 1.412 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica associada à Covid-19 em crianças e adolescentes de zero a 19 anos. Neste caso, foram confirmados 85 óbitos.
“Tendo em vista o recente parecer favorável por parte da Anvisa em relação ao pedido de autorização para aplicação da vacina desenvolvida pela fabricante Pfizer na população pediátrica entre 5 e 11 anos de idade no Brasil, a CTAI COVID-19 manifestou-se unanimemente favorável à sua incorporação na campanha nacional de vacinação, em reunião ordinária realizada no dia 17 de dezembro de 2021”, afirmou a Câmara Técnica Assessoramento em Imunização da Covid-19.
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