A mídia estatal da China está afirmando que encomendas vindas do exterior são as responsáveis pela disseminação da variante Ômicron da Covid-19 em Pequim. Apesar de especialistas afirmarem que a principal forma de infecção é por meio de gotículas respiratórias, o governo chinês insiste na teoria que o maior perigo é proveniente de embalagens. 

De acordo com o jornal do Partido Comunista Global Times, os virologistas do Centro de Controle de Doenças de Pequim estão realizando testes com pacotes vindos do exterior e descobriram que as pessoas recém-infectadas receberam itens do Canadá e Estados Unidos.  

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Pequim sediará as Olímpiadas de Inverno e por este motivo está adotando diversas medidas restritivas. Cerca de 20 milhões de pessoas estão confinadas e testes em massa foram ordenados em bairros onde foram detectados casos da nova variante.  

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Os organizadores dos jogos olímpicos afirmaram que apenas pessoas selecionadas poderão comparecer aos eventos. Os ingressos não foram disponibilizados para o público.  

Diversas cidades chinesas foram completamente fechadas pela política de “Covid zero” adotada pelo governo e as restrições de viagem ainda seguem em vigência, inclusive no porto de Tianjin, localizado próximo de Pequim. 

Bandeira da China rasgada na ponta, com representações do coronavírus ao fundo
Mídia da China culpa encomendas estrangeiras por onda de infecções da Ômicron. Imagem: NickJulia/Shutterstock

A China ainda pede que as pessoas redobrem os cuidados ao abrir encomendas do exterior, utilizando luvas e máscaras. As autoridades disseram que vão aumentar os protocolos de desinfecção e que os funcionários que lidam com estes pacotes estão completamente vacinados para evitar problemas.  

“Minimize as compras de bens internacionais e o recebimento de correspondências do exterior”, disse a televisão estatal CCTV na segunda-feira (17).  

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