Por conta de drogas e segurança, Snapchat limita recomendações para contas de adolescentes

Gabriela Bulhões18/01/2022 03h56, atualizada em 19/01/2022 05h30
snapchat
Imagem: AlesiaKan - Shutterstock
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O Snapchat está implementando uma mudança em seu recurso de recomendação de amigos depois de diversos pedidos de maior segurança no aplicativo. Com isso, a empresa está dificultando que adultos suspeitos encontrem adolescentes com a ferramenta ‘Quick Add’. 

O aplicativo não mostrará as contas de crianças de 13 a 17 anos no ‘Quick Add’, só os que tenham “um certo número de contas em comum”, segundo o próprio Snap. Sendo assim, por mais que a mudança não impeça que adultos e adolescentes se encontrem na rede social, acaba dificultando que pessoas suspeitas e estranhas encontrem jovens que ainda não conhecem.

Para o Snapchat, a mudança faz parte de seu trabalho para impedir que os traficantes encontrem “novas maneiras de abusar”, ainda mais com as situações de tráfico de drogas em sua plataforma nos últimos meses. A repercussão foi tanta que legisladores e defensores da segurança dos Estados Unidos pressionaram a empresa a se empenhar mais para manter o perigo fora do app, ainda mais após relatos de casos de overdoses associados a drogas compradas por meio do Snap.

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Recentemente, a empresa anunciou que melhorou sua capacidade de detectar proativamente “conteúdo relacionado a drogas em sua plataforma, com 88% do “conteúdo relacionado a drogas” agora sendo “detectado proativamente” através da inteligência artificial.

O Snapchat também observou que formou uma equipe que trabalha diretamente com as agências de aplicação da lei e “melhorou significativamente” seu tempo de resposta às solicitações. Ademais, em uma audiência no Senado norte-americano no outono passado, a vice-presidente de políticas públicas globais do Snapchat, Jennifer Stout, argumentou que a empresa estava focada em novos recursos de controle dos pais para monitorar a atividade de seus filhos. Até o momento, essas atualizações ainda não foram lançadas e a previsão é para os “próximos meses”.

Fonte: The Verge

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Redator(a)

Gabriela Bulhões é redator(a) no Olhar Digital