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Um “oceano de magma” foi o responsável pela formação da crosta da Lua, de acordo com novo estudo conduzido pela Escola Normal Superior de Lyon, na França. Segundo os autores, o topo desse magma tinha uma consistência de “pasta”, e formou a superfície lunar após secar há muitos e muitos anos.
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A conclusão se baseia em amostras do solo lunar trazidas à Terra pelas missões do Programa Apollo. Além do oceano de magma, porém, outros fatores contribuíram para que a Lua adquirisse a superfície que conhecemos hoje.
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Os autores afirmam que as amostras continham pequenos anortositos, um tipo de rocha ígnea de cor clara que é comum a superfícies que resfriaram do magma. Na Terra, ela é relativamente rara, mas pode ser encontrada em regiões como Noruega e norte do Canadá.
O consenso científico já considerava a existência do oceano de magma na Lua há anos: os anortositos flutuavam para mais longe do “centro” do satélite conforme esfriavam, de acordo com vários cientistas. O problema é que isso não fazia muito sentido na linha do tempo da Lua, uma vez que um oceano do tipo levaria, em média, 100 milhões de anos para esfriar por completo – já as rochas encontradas datam de pelo menos o dobro disso.
É aí que entra o novo estudo: por meio de modelos matemáticos, os autores argumentam que, à medida que o oceano de magma começou a esfriar, ele foi se separando em camadas. As camadas mais profundas permaneceram derretidas e com elementos misturados, enquanto as mais distantes do centro – mais expostas ao frio do espaço – secaram e formaram uma espécie de “tampa”.
Em outras palavras: essa “tampa” tornou-se a crosta superficial da Lua, enquanto a parte derretida virou seu “manto”.
O estudo já se encontra publicado no jornal científico Geophysical Research Letters.
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