5G deve gerar 670 mil novas vagas até 2025

Com a entrada do 5G no Brasil, novos empregos poderão ser gerados por conta das novas habilidades exigidas
Gabriela Bulhões24/01/2022 03h03, atualizada em 24/01/2022 10h15
Ilustração mostra mãos segurando currículos, saindo da tela de um notebook
Vagas de oportunidade na área de tecnologia. Crédito: Tetiana Yurchenko/Shutterstock
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Com a entrada do 5G no Brasil, novos empregos poderão ser gerados por conta das novas habilidades exigidas. Isso já começou a acontecer com a instalação das redes da quinta geração de telefonia, as quais só começam a operar nas capitais do país no segundo semestre deste ano.

De acordo com as estimativas da Conexis, que reúne empresas de telecom, e da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a expectativa é que cerca de 50 mil novos empregos formais sejam abertos somente nas empresas de telefonia, o que representa um aumento de 10%.

Além disso, os investimentos de companhias que utilizarão o 5G em diferentes aplicações da nova tecnologia podem ter um aumento no número de vagas que supere 670 mil até 2025. Especialistas em dados, inteligência artificial, impressão 3D e segurança da informação serão alguns dos trabalhadores mais procurados.

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O índice de empregos pode crescer mais se considerar a movimentação de empresas para contratar profissionais que sejam focados na inovação que o 5G traz. Instituições como Fundação Getulio Vargas, PUC-Rio, ESPM e SoulCode Academy já desenvolvem especializações relacionadas ao 5G.

Especialistas e empresas colocam que temas como inteligência artificial, machine learning, dados (big data), banco de dados, algoritmos e internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) serão destaque no cotidiano de diversos tipos de profissionais.

“Esse profissional do futuro vai ter que ser um programador, lidar com robôs e sistemas de medição. A competência básica é saber lidar com dispositivos digitais. Todos vão ter que se inserir nessa área e desenvolver uma espécie de raciocínio computacional “, comentou Sérgio Paulo Gallindo, presidente da Brasscom.

As empresas de telecomunicações e seus fornecedores de equipamentos já estão contratando pessoas para a instalação de cabos e antenas de telefonia móvel, que engloba investimentos de quase R$ 40 bilhões nos próximos anos.

A ideia é garantir é de conexão de até cem vezes mais veloz que o 4G atual. Por exemplo, a Copel arrematou licenças para levar 5G às regiões Sul e Norte, criando uma diretoria só para o tema com 50 profissionais dedicados, segundo Wendell Oliveira, presidente da empresa.

Fonte: O Globo

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Redator(a)

Gabriela Bulhões é redator(a) no Olhar Digital