As gigantes do setor de tecnologia, donas de plataformas utilizadas por bilhões de pessoas diariamente, podem ser responsabilizadas financeiramente por golpes aplicados em seus serviços. Pelo menos é o que dizem os parlamentares britânicos.

A questão ganhou força no Reino Unido por conta do crescimento de fraudes que se aproveitam de propagandas nas redes sociais para atrair vítimas. 

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No momento, não há legislação que sirva como apoio às vítimas que caem em armadilhas, seja em redes sociais como Facebook e Instagram, ou outras páginas. É o que ressalta Mel Stride, o presidente do comitê do Tesouro britânico.

Vítimas de golpes devem ser reembolsadas pelas empresas de tecnologia
A questão ganhou força pelo crescimento de fraudes que usam anúncios em redes sociais para atrair vítimas. Imagem: rafapress / Shutterstock

Para Stride, o governo deve procurar maneiras de fazer com que as empresas de tecnologia arquem com os prejuízos. Já que, segundo o parlamentar, suas plataformas não “se esforçam o suficiente” para conter a prática.

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O relatório sobre crimes econômicos mais recente, revela que a Meta, o Twitter e a Microsoft se comprometeram a adotar medidas para conter os golpes praticados por meio de anúncios em suas plataformas. Mesma estratégia tomada pelo Google, TikTok e Amazon. Ainda que sem um cronograma definido para que as mudanças ocorram.

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Segundo a Reuters, a Grã-Bretanha se tornou um centro de aplicação de golpes financeiros, com um recorde de 754 milhões de libras roubadas no primeiro semestre do ano passado, mais de R$ 5,4 bilhões na cotação atual.

“Achamos que o governo tem sido muito lento em várias áreas… são pessoas sendo defraudadas em grandes quantias de dinheiro, perdendo economias de uma vida inteira”, finalizou Stride.

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O órgão que representa as principais empresas de tecnologia na região (TechUK), incluindo Facebook (Meta), Twitter e Microsoft, ainda não comentou o caso.

Via: Reuters

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