Com uma alta demanda em busca de chips, a Qualcomm fechou 2021 com um crescimento de 38% e lucro líquido de US$ 3,4 bilhões no 1o trimestre fiscal. Trata-se de um recorde para a fabricante do produto que vem sendo disputado a ferro e fogo pelas companhias. No comparativo anual, a receita aumentou 30%, atingindo US$ 10,7 bilhões
Mas a maior porcentagem de lucro foi registrada na divisão QCT, que produz componentes e softwares para telefonia móvel: o avanço foi de 42% na receita de chips para telefones, atingindo US$ 5,98 bilhões.
Saldo positivo em todos os setores
Segundo o balanço da Qualcomm, todos os segmentos da empresa tiveram saldo positivo no ano passado, com destaque também para front-end, automotivo e IoT (internet das coisas).
A companhia divulgou que devolveu US$ 1,9 bilhão aos acionistas, sendo US$ 1,2 bilhão em recompra de ações e US$ 765 milhões em dividendos.

“Estamos no início de uma das maiores oportunidades da nossa história, com o mercado endereçável se expandindo mais de sete vezes, para aproximadamente US$ 700 bilhões na próxima década”, afirmou o presidente da Qualcomm Incorporated, Cristiano Amon.
Para o segundo trimestre fiscal, a empresa espera um lucro por ação de US$ 2,39 a US$ 2,59, enquanto a estimativa é de receitas de pelo menos US$ 10,2 bilhões, principalmente em razão dos negócios que envolvem os chips.
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Setor altamente promissor
As vendas de chips estão no auge, apesar da produção ainda ser insuficiente para atender ao mercado global, reflexo das paradas por conta da pandemia.
Houve um aumento de 42% no trimestre mais recente em relação ao mesmo período do ano passado, em meio à forte demanda por dispositivos 5G. A Qualcomm estima que mais de 750 milhões de aparelhos 5G serão enviados em todo o mundo este ano.
A Qualcomm também está apostando fortemente no uso crescente de chips em carros, inclusive por meio de um acordo para comprar a empresa sueca de tecnologia automotiva Veoneer Inc.
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