A herpes labial é um vírus extremamente comum. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70% da população já contraiu a doença ao longo da vida. O assunto entrou em pauta nesta quinta-feira (10) após o participante do BBB 22, Eliézer, ter beijado outra participante do programa com uma ferida na boca, supostamente causada pela infecção.

De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus da herpes pode ser transmitido pelo contato através de mucosas, como o beijo, ou até mesmo pelo sexo. “O contato com o vírus ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época”, diz o órgão.

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Ou seja, a pessoa pode ter contato com o vírus e não desenvolver sintomas. No entanto, algumas situações podem reativar a herpes, como exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. 

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Ainda assim, algumas pessoas podem nunca desenvolver sintomas da herpes enquanto outras têm maior probabilidade de desenvolverem a doença. A herpes labial é caracterizada pelo surgimento do vírus nos lábios, mas a condição pode ainda aparecer em outras partes do corpo.

Imagem: New Africa

Herpes labial

Ainda segundo o Ministério da Saúde, a herpes possui os seguintes sintomas:

– inicialmente pode haver coceira e ardência no local onde surgirão as lesões;

– a seguir, formam-se pequenas bolhas agrupadas como num buquê sobre área avermelhada e inchada;

– as bolhas rompem-se liberando líquido rico em vírus e formando uma ferida. É a fase de maior perigo de transmissão da doença;

– a ferida começa a secar formando uma crosta que dará início à cicatrização;

– a duração da doença é de cerca de 5 a 10 dias.

O tratamento deve ser recomendado por um médico dermatologista e pode envolver o uso de pomadas e soluções no local. Em casos severos, comprimidos podem ser utilizados. Pessoas que sofrem com herpes frequentemente devem evitar situações que podem fazer o vírus reaparecer.

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