A erupção do vulcão Hunga-Tonga-Hunga-Ha’apai em Tonga causou diversos estragos na ilha e causou consequências em diversos locais do mundo. Além de lidar com os problemas causados pelo desastre natural, o arquipélago viu os casos de Covid-19 surgirem e precisou decretar o lockdown.
A decisão foi tomada na semana passada, após dois trabalhadores portuários testarem positivo para a doença e transmitirem o SARS-CoV-2 para membros de suas famílias. Até então, Tonga havia registrado apenas um caso da doença desde o começo da pandemia.
Leia também!
- Covid-19: Europa caminha para ‘longo período de tranquilidade’, diz OMS
- EUA investigam startup que fornecia testes para Covid-19 que sempre davam negativo
- Covid-19: vacina spray deve chegar ao mercado até 2023
Segundo o primeiro-ministro Siaosi Sovaleni, o arquipélago já vacinou mais de 80% dos seus 106 mil habitantes com as duas doses do imunizante contra a Covid-19.
“A questão mais importante no momento é desacelerar e conter aqueles que foram afetados. Nenhum barco poderá ir de uma ilha para outra e voos domésticos estão proibidos”, explicou o primeiro-ministro.
Os casos em Tonga foram registrados uma semana após um navio da Austrália que atracou no país para levar suprimentos ter notificado um surto de Covid-19 a bordo. Foram 51 tripulantes infectados entre os mais de 600 trabalhadores presentes na embarcação.
![](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2022/01/tsunami-Tonga-1024x602.jpg)
Apesar do surto no navio, Greg Bilton, chefe de operações da Força de Defesa Australiana, afirmou que não existem evidências da relação com os casos de Tonga. O militar informou que os trabalhadores infectados estavam em uma área diferente do navio que estava atracado no porto.
“Descarregamos de uma maneira a evitar a Covid, sem contato, de acordo com os acordos feitos com autoridades tonganesas no cais”, explicou.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!