O Pix já comemorou aniversário de um ano, tornando-se um meio de pagamento amplamente aceito pelos brasileiros. A perspectiva, agora, é de que o pagamento digital seja o mais comum entre a população em um intervalo de dez anos, atingindo 91% do público, de acordo com a pesquisa Carat Insights – Futuro dos Meios de Pagamento, encomendada pela Fiserv, para o Instituto Locomotiva.

Atrás do Pix, aparecem as carteiras digitais, com 82% de adesão, e a leitura de QR Code, com 81%. E o crescimento desse tipo de pagamento leva a derrocada de métodos antigos, como o cheque. Para 60% dos brasileiros, esse último deve sumir, com 27% da população apostando na extinção também do TED e do DOC, transferências digitais anteriores ao Pix.

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E nem só eles devem sumir. Um em cada cinco brasileiros acreditam que o dinheiro em espécie deve desaparecer na próxima década. Para a maioria, isso é improvável, mas 57% aposta que o papel será o meio de pagamento menos comum, mesmo sem sumir. A pesquisa mostrou ainda que 25% dos brasileiros não veem mais agências bancárias e casas lotéricas funcionando para receber pagamentos presenciais.

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Atualmente, o Pix tem tomado o lugar deste em um crescimento acelerado, de aproximadamente 30% ao mês. A expectativa é que se expanda ainda mais. As pessoas físicas representam apenas 17% do total de transações. Este último dado foi divulgado pelo Banco Central.

“O sucesso do Pix confirma a crescente inserção dos brasileiros no mundo da economia digital e aponta o potencial de crescimento que ainda existe no setor. E a criação de novos produtos como o Pix Saque, Pix Troco e Pix Cobrança; além dos próximos lançamentos previstos pelo Banco Central como Pix internacional e Pix offline deverão impulsionar este avanço”, disse Roberto Moron, vice-presidente de Inovação para América Latina da Fiserv.

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Cerca de 20% dos brasileiros acreditam que o dinheiro de papel vai sumir na próxima década. Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Por outro lado, apesar da popularidade das redes sociais, os pagamentos pelo WhatsApp e Facebook ainda são considerados distantes. No mesmo cenário aparecem as criptomoedas. Assim, é realmente no Pix que os varejistas precisam se adaptar.

“A Fiserv está pronta para atender a esse futuro dos meios de pagamento e, pensando nisso, concebeu um hub integrador de múltiplos Pix com capacidade para conectar mais de 130 mil estabelecimentos comerciais, integrando assim mais de 400 mil pontos de venda e um milhão de terminais móveis”, completou Moron.

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O estudo encomendado pela Fiserv ouviu 1,5 mil brasileiros com mais de 18 anos e acesso à internet, representando a população do país segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A pesquisa foi realizada no ano passado, entre os dias 29 de outubro e 3 de novembro.

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