O OnlyFans foi denunciado por um de seus concorrentes, o site FanCentro, para um tribunal dos Estados Unidos. De acordo com a acusação, o OnlyFans subornou uma empresa de mídia social para que sites concorrentes fossem listados como terrorismo no Global Internet Forum to Counter Terrorism (GIFCT).
O fórum internacional é utilizado por redes socias como YouTube, Twitter, Instagram e Facebook para que os conteúdos denunciados sejam monitorados em outras plataformas, facilitando a remoção e a suspensão de contas suspeitas.
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O FanCentro afirma que a prática do OnlyFans prejudicou muitos criadores de conteúdo adulto, pois eles utilizam de outras redes sociais para divulgar seus perfis em sites de patrocínio e, com a denúncia de terrorismo, diversas publicações foram removidas e até mesmo contas foram desativadas.
Segundo a denúncia, os influenciadores que possuíam contas apenas no OnlyFans não sofreram estas moderações em outras plataformas sociais, o que reforça que a ação foi tomada pelo site.
Em comunicado enviado à BBC, um porta-voz do OnlyFans disse que a plataforma sabe da denúncia feita contra seu fundador, Leonid Radvinsky, e a empresa de pagamentos do site, Fenix Internet LLC. Porém, o porta-voz reforçou que as alegações não possuem “mérito”.

A Meta, empresa responsável pelo Instagram e Facebook, recebeu uma intimação para, possivelmente, fornecer registros sobre as suspensões de contas e publicações. Em nota, a bigtech revelou que as “ações não têm mérito” e serão abordadas “no contexto do litígio”, conforme necessário.
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