A próxima geração de processadores da Qualcomm para smartwatches, provavelmente com a família Snapdragon Wear 5100, deve finalmente resolver um problema crônico de qualquer relógio inteligente com este tipo de chip: autonomia de bateria. A novidade deve tirar proveito da litografia de 4 nanômetros para auxiliar na economia de energia.
Se tem uma coisa que os relógios inteligentes ainda pecam, mesmo com tantos anos de desenvolvimento já presentes, é a quantidade de horas ou dias para a autonomia de bateria. Em um corpo tão compacto, é impossível aumentar o tamanho do componente onde fica a energia, então resta garantir melhorias no software e hardware – para que consumam menos.
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A Qualcomm não vem acertando neste ponto em suas últimas famílias de chips, mas no Snapdragon Wear 5100 esse cenário deve mudar. De acordo com informações vazadas nesta semana, o novo componente deve tirar proveito de algumas mudanças estruturais para resolver este dilema no lado do hardware.
Snapdragon Wear 5100 Plus deve ter chip extra
A primeira mudança é a alteração da litografia, reduzindo o espaço do chip para quatro nanômetros. Com um processador mais compacto, a eficiência energética aumenta e isso tende a significar consumo menor de energia.
A segunda deve envolver o modelo Snapdragon Wear 5100 Plus, que é apontado pelo rumor como o portador de um chip QCC5100. Este componente extra deve ser utilizado para lidar com tarefas sem pressa, como manter as conexões ativas ou a tela sempre acesa.
Levar estes processos para outro local pode tornar o processador principal mais eficiente e isso tende a ser bom. Por dentro, os modelos Snapdragon Wear 5100 devem trazer até 1,7 GHz em quatro núcleos Cortex-A53, junto de 4 GB de RAM LPDDR4X e suporte para memória eMMC 5.1.
O novo silício deve trazer suporte nativo para Bluetooth 5.2 e acesso para redes móveis, mas ainda sem 5G.
De qualquer forma, como o cenário de consumo energético não parece evoluir muito quando o assunto é smartwatch, eu prefiro esperar e ver se este novo Snapdragon Wear 5100 vai conversar bem com o sistema operacional, para a dupla consumir menos da bateria – e assim entregar autonomia maior.
Via: Android Authority.
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