Por mais que a pandemia foi causada pela transmissão do vírus entre humanos, a Covdi-19 também pode infectar animais domésticos e selvagens. Com a possibilidade de novas variantes, a OMS (Organização Mundial da Saúde), a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) junto com a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) publicaram uma declaração para alertar a necessidade de monitoramento nesses casos da doença.

As organizações afirmaram que os animais – tanto domésticos como selvagens de vida livre, em cativeiro ou de criação – podem ser infectados pelo vírus da Covid. Por exemplo, hamsters de estimação demonstraram a possibilidade de infectar humanos, além de um possível caso de transmissão entre cervos de cauda branca.

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A vida selvagem ainda não possui uma representatividade significativa na disseminação da Covid-19, e por isso, as instituições alertam para a possibilidade da disseminação por reservatórios animais, em que se estabeleça e multiplique no animal.

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Pensando em evitar que isso aconteça, a OMS, FAO e OIE falaram sobre a questão de monitorar as populações de mamíferos selvagens e seguir compartilhando os dados de sequenciamento genômico com os bancos de dados públicos. Ao mesmo tempo, como medida de emergência, deve-se suspender a venda desses animais no mercado de alimentos e os profissionais que trabalhem em contato com a vida selvagem implementem medidas que reduzam o risco de transmissão.

De acordo com eles, é recomendado que as pessoas não devem se aproximar de animais selvagens e nem dar alimentos, assim como descartar com segurança restos de alimentos, máscaras e outros resíduos humanos que podem atrair a vida selvagem nos centros urbanos.

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