Com os constantes reajustes no preço dos combustíveis, a busca por postos no Waze aumentou 101% nos últimos seis meses, segundo levantamento do aplicativo. O dado é mundial e evidencia uma preocupação frequente dos motoristas: está cada vez mais difícil encontrar valores atrativos. Além disso, a busca também está sintonizada com a localização de postos ao longo de trajetos, inclusive trazendo uma atualização nos preços por meio da ajuda de quem utiliza o app.
Recurso colaborativo
O recurso do Waze de identificação de postos de combustíveis faz parte de uma colaboração entre os usuários do aplicativo. São os próprios motoristas que atualizam os valores por meio do mapa voluntários.
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“Inclusive, uma campanha de incentivo foi lançada por meio de notificações no app, convidando os usuários a inserirem o preço dos locais que abasteceram ou passaram próximo”, diz Flavia Rosario, Head de Marketing Latam e EMEA do Waze.

O Waze conta com mais de 140 milhões de usuários ativos todos os meses no aplicativo em escala mundial, repassando os valores em tempo real, o que deixa o mapa sempre atualizado.
Voluntários sempre ativos
Globalmente, são mais de 50 mil voluntários mensalmente ativos, incluindo editores de mapas, localizadores e testadores beta.
Esses membros são usuários comuns que se dedicam para garantir que outros integrantes do Waze tenham as rotas e informações mais atualizadas dentre os apps de mobilidade.
“O Waze nasceu com esse desejo de modificar a forma como nos transportamos no mundo, ajudando com que mais pessoas ganhem de volta um bem tão valioso que é o tempo, mas só é possível alcançar graças às comunidades e voluntários que atuam junto da tecnologia criada pela nossa empresa”, relata a executiva.
Governo sanciona PL da cobrança única de ICMS sobre os combustíveis
O presidente Jair Bolsonaro deve sancionar, nesta sexta-feira (11), o projeto de lei (PL) que prevê a cobrança única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, inclusive importados.
O texto já foi aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado e estabelece que a cobrança seja feita com base em alíquota fixa por volume comercializado e única em todo o país, com o objetivo de reduzir o valor do combustível nas bombas.
A expectativa é que a medida diminua o preço do óleo diesel já nos próximos dias, como explica o presidente ao falar sobre os impactos do ICMS no preço final.
“No final das contas, o governo entra com aproximadamente R$ 0,30; os governadores, com R$ 0,30, e o contribuinte, com os outros R$ 0,30%. Logo mais, terei sancionado o projeto, e o reajuste anunciado pela Petrobras no dia de ontem (quinta-feira) passa de R$ 0,90 para R$ 0,30 na bomba. Eu lamento apenas a Petrobras não ter esperado um dia a mais para realizar esse reajuste”, disse Jair Bolsonaro.
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