Já é de saber geral que o vírus da Covid-19 pode se modificar, assim como qualquer outro vírus, se tornando diferentes variantes, como Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron. No entanto, você sabia que as variantes podem se modificar e se juntar? Este é o caso da Deltacron.  

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu na semana passado o surgimento desta mutação que está presente em alguns países do mundo, incluindo o Brasil, que já confirmou dois casos, segundo o Ministério da Saúde.

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A mutação se trata da junção da cepa Delta com a cepa Ômicron. Apesar da variação das notícias, acredita-se que a Deltacron surgiu no Chipre e foi descoberta pelo professor de ciências biológicas Leondios Kostrikis.  

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Na época do anúncio da descoberta, Kostrikis foi desmentido por uma participante da equipe técnica da OMS. Krutika Kuppalli compartilhou em seu Twitter que a mutação não era real e que, provavelmente, havia uma contaminação de laboratório que levou a junção das cepas.  

No entanto, em entrevista coletiva na semana passada, a líder técnica da OMS para Covid-19, Maria Van Kerkhove, confirmou a existência da mutação e que casos foram relatados na Dinamarca, França e Holanda, mas ressaltou que os níveis de detecção ainda são baixos.  

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Ilustração do vírus Sars-Cov-2
O que é a Deltacron? Entenda melhor a variante que chegou ao Brasil. Imagem: Dotted Yeti/Shutterstock

Em seu Twitter, Kerkhove disse ainda que a possibilidade da junção da Delta com a Ômicron era alta devido à alta circulação das duas variantes da Covid-19 em todo o mundo.  

Apesar de parecer assustador, especialistas apontam que ainda não há motivo para pânico já que poucos casos foram registrados e que ainda não é possível saber como a mistura das cepas agem no organismo

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