A guerra civil do Iêmen começou em 2014 e, de lá para cá, já matou mais de 370 mil pessoas, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). O conflito mudou drasticamente com a inserção de drones. Neste sábado (19), foi noticiado que o grupo de rebeldes atacou postos de gasolina com os veículos aéreos não tripulados.

Os bombardeios aos postos de gasolina aconteceram poucos dias depois de vários países da região convidarem os rebeldes iemenitas houthis a dialogarem sobre a paz. Felizmente, dessa vez, nenhuma morte foi registrada em decorrência dos ataques.

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De acordo com a Bloomberg, os bombardeios usaram uma combinação de drones e mísseis balísticos. Os veículos aéreos não tripulados mudaram bastante a cara da guerra civil no Iêmen. Vários modelos de drones foram fabricados internamente, em 2019, pelas forças houthis. Alguns, porém, eram idênticos a modelos feitos no Irã.

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Drone ucraniano Punisher
A guerra entre Rússia e Ucrânia também usa drones. Imagem: UA Dynamics

O conflito iemenita tem os rebeldes representando a minoria muçulmana xiita Zaidi. Eles ficaram desapontados com a transição do líder anterior, o ex-presidente Ali Abdullah Saleh, e do sucessor, Abd Rabbuh Mansur Hadi, sendo apoiados por moradores do país no início. Especialistas apontam que antes de 2030 o número de mortos no Iêmen pode atingir 1,3 milhão de pessoas.

Agora, os Emirados Árabes Unidos estão pedindo ajuda aos Estados Unidos para impedir os ataques houthis. Isso porque os EUA fornecem drones para a Ucrânia, que enfrenta uma guerra contra a Rússia desde o dia 24 de fevereiro. Resta aguardar e ver no que isso vai dar.

Via: The Byte

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