Auxílio emergencial: Polícia Federal investiga fraudes de até R$ 1 milhão

A Polícia Federal (PF) cumpriu oito mandados de busca e apreensão contra indivíduos suspeitos de fraudarem o auxílio emergencial
Por Gabriela Bulhões, editado por Eduardo Nuvens 22/03/2022 01h20, atualizada em 28/10/2022 21h01
Auxílio emergencial aberto em smartphone
Sidney de Almeida/Shutterstock
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Nesta segunda-feira (21), a Polícia Federal (PF) cumpriu oito mandados de busca e apreensão contra indivíduos suspeitos de fraudarem o auxílio emergencial nas cidades de Angra dos Reis e Rio de Janeiro, no estado do Rio, e Barueri e Carapicuíba, ambas em São Paulo.

De acordo com a PF, o prejuízo causado pela organização criminosa pode chegar a R$ 1 milhão. A operação Decipit investigou os grupo e concluiu que eles usavam listas de pessoas publicadas nos sites dos tribunais regionais eleitorais (TREs) que não votaram nas últimas três eleições.

Com essas informações, os suspeitos de fraude conseguiam os dados em sites privados e faziam o cadastro no portal do governo federal. Depois, realizam o requerimento indevido do benefício pelo aplicativo Caixa Tem.

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Além disso, as investigações constataram que os suspeitos recorriam a outras fraudes como o cadastramento de chips de celular em nome dos beneficiários e documentos falsos. O que ajudava a dar aparência de que o cadastro para o auxílio emergencial era verdadeiro.

O suspeito de liderar a organização foi preso – em flagrante – por falsificação de documento, no Rio de Janeiro. Ele já tinha sido preso em 2016 pela Polícia Civil do Paraná por estelionato e falsificação de documentos.

Fonte: Agência Brasil

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Redator(a)

Gabriela Bulhões é redator(a) no Olhar Digital

Editor(a) chefe

Head de Business Intelligence do Olhar Digital