Pesquisa identifica pessoas chatas; veja características

Lucas Soares27/03/2022 16h36
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Crédito: Shutterstock
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Achar ou não alguém interessante é algo muito relativo que varia para cada um. No entanto, uma pesquisa tentou concentrar uma série de características que fazem com que uma pessoa seja considerada chata. Apesar de parecer apenas algo “inconveniente”, o estudo revela que ser chato pode trazer problemas de saúde mental em alguns casos.

De acordo com a pesquisa da Universidade de Essex, na Inglaterra, a pessoa mais chata do mundo é uma religiosa devota, gosta de assistir televisão no tempo livre e trabalha com análise de dados. Ainda segundo as informações coletadas, pessoas consideradas chatas costumam morar em cidades pequenas, fora dos centros urbanos e são evitados pelos outros.

Pessoas chatas

O estudo analisou informações de mais de 500 voluntários para traçar o perfil. Os empregos considerados os mais chatos do mundo são bastante comuns: analistas de dados, contadores, faxineiros e banqueiros. Fumar também foi colocado como uma característica chata, além de ver TV, observar pássaros e até mesmo ser religioso.

“A ironia é que estudar sobre chatice é, na verdade, muito interessante e tem grande impacto na realidade das pessoas”, disse Wijnand Van Tilburg, líder da pesquisa e professor de psicologia, em comunicado. “Este artigo mostra quão importantes são os estereótipos”, completa ainda.

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De acordo com os resultados, pessoas chatas ainda não vistas como distantes e frias, o que pode fazer com que elas fiquem mais isoladas. Esse isolamento social pode levar a um desenvolvimento de vícios e até mesmo transtornos de saúde mental. 

“Eles não têm a chance de provar que as pessoas estão erradas e quebrar esses estereótipos negativos. O próprio fato de as pessoas optarem por evitá-los pode levar ao ostracismo social e aumentar a solidão, tendo um impacto muito negativo em suas vidas”, finaliza o pesquisador.

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Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.