Não se fala de outra coisa que não seja a polêmica do Oscar 2022, que ocorreu no último domingo (27), envolvendo o tapa do ator Will Smith no comediante Chris Rock, depois de uma piada direcionada a sua esposa, Jada Pinkett Smith. Com tanta repercussão, um dos tuítes que chamou atenção foi o de Judd Apatow, escritor e diretor, que chegou a tuitar que “o tapa poderia ter matado Chris Rock”.

Por mais que ele tenha apagado o tuíte, não estava totalmente errado. Há registros de pessoas que morreram pós receber agressões de mão aberta em seus rostos. Por exemplo, em 2017, um homem norte-americano não resistiu e teve suas artérias do rosto rompidas, causando hemorragia cerebral. Outro foi em 2014, em que um canadense foi preso por estapear a filha de 13 anos com tanta força que ela veio morreu e no mesmo ano, um jovem nova-iorquino deu um tapa fatal em um turista italiano.

Entre os exemplos que mais repercutiu sobre o assunto foi em 2016, quando a polícia britânica deteve vários suspeitos pela morte de uma mulher em um evento de medicina alternativa onde a “cura” de toxinas era realizada através de tapas. Em 2019, a mesma terapia matou uma pessoa na Austrália e levou o suposto curandeiro à prisão novamente.

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Um pouco mais de ano, uma simulação de computador descobriu que é possível cozinhar um frango com um tapa e de acordo com a física, a reposta é sim. Só que a mão teria que se mexer a uma velocidade de 5.994,8 km/h (o que seria quase 6 mil quilômetros por hora) para ter energia para cozinhar o frango.

Pensando nisso, é seguro afirmar que, nessas condições físicas, a morte de Chris Rock pela mão de Will Smith seria inevitável. Por outro lado, a ação teve um impacto mais moral do que físico, possivelmente porque a intenção do ator Will Smith era mais como resposta da piada do que para machucar o alvo fisicamente.

Veja uma simulação de como o evento ocorreria com o frango como vítima. Em ma velocidade dessas, o frango entraria em cozimento e se dividiria em partículas muito pequenas:

Fonte: Futurism