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A venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil é proibida desde 2009, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou um processo de análise para atualização da norma em 2019.
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Não é nenhuma novidade que o uso de cigarros eletrônicos cresceu nos últimos anos, basta ir em uma festa, ou abrir as redes sociais para ver alguém utilizando o dispositivo. No entanto, uma equipe de técnicos da Anvisa apontou que a liberação desse produto é “tecnicamente inviável” e “potencialmente lesiva à saúde pública”.
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“Mostrou-se tecnicamente inadequado o desenho de um cenário no qual houvesse a permissão da comercialização destes produtos no país, devido a todos os riscos à saúde, tanto individuais quanto populacionais, comprovadamente causados pelos DEF (Dispositivos Eletrônicos de Fumar) e à ausência da comprovação de benefícios que justificassem a sua utilização”, diz o relatório.
O uso dos cigarros eletrônicos é criticado por profissionais da saúde há muito tempo. Pesquisas apontam para o risco de possíveis complicações cardiovasculares e pulmonares causadas pelo dispositivo. Nos Estados Unidos, 68 pessoas morreram em decorrência de lesões pulmonares associadas aos produtos.
Mesmo com diversos apontamentos para o perigo dos cigarros eletrônicos, a indústria responsável pelo dispositivo e alguns usuários afirmam que o aparelho tem um risco mínimo, além de ajudar fumantes do cigarro convencional a largar o vício.

No relatório apresentado a Diretoria Colegiada da Anvisa, que decidirá o futuro do produto no Brasil, os técnicos ressaltam que os fabricantes não foram capazes de apresentar dados sobre os riscos de uso a curto, médio e longo prazo.
Os técnicos também pedem que a Anvisa invista em ações educativas para que crianças e adolescentes não utilizem os produtos, mesmo que proibidos.
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