Microsoft confirma bloqueio de ciberataques de espiões militares da Rússia

A Microsoft conseguiu interromper uma série de ataques hackers. Os responsáveis, segundo a empresa, foram espiões militares da Rússia
Por Gabriel Sérvio, editado por Karoline Albuquerque 08/04/2022 14h58, atualizada em 08/04/2022 15h52
homem branco na frente de computador hackeando sistema
Imagem: husjur02/Shuterstock
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A Microsoft revelou esta semana que conseguiu identificar e interromper uma série de tentativas de ataques hackers. Os responsáveis pela ameaça, segundo a empresa, foram espiões militares da Rússia. A ação mirava alvos na Ucrânia, União Europeia e Estados Unidos. Uma forma de retaliação virtual contra os países por conta das sanções econômicas impostas à Rússia.

Em meio ao conflito, que segue fazendo novas vítimas, foi confirmado ainda que a imprensa ucraniana estava entre os alvos principais dos cibercriminosos junto com diversas organizações governamentais americanas e europeias que operam com questões de política externa.

Bandeiras da Rússia e Ucrânia
Imprensa ucraniana estava entre os alvos dos cibercriminosos. Imagem: Vladimir Zotov/Shutterstock

Mais detalhes foram divulgados em uma postagem sobre o caso no blog oficial da Microsoft. A companhia informou que os hackers “estavam tentando estabelecer acesso aos sistemas de seus alvos” e até fornecer uma espécie de “suporte tático para a invasão física” de forças russas na Ucrânia, além de acessar informações confidenciais.

O governo da Ucrânia foi imediatamente informado sobre a ameaça, declarou a Microsoft.

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Grupo responsável pelos ciberataques

Membros de um grupo hacker conhecido na web como “Strontium” foram identificados como os autores dos ataques. Segundo a companhia, eles já estavam sendo monitorados de perto há anos por especialistas de cibersegurança.

Além de paralisar os ciberataques, a empresa confirmou que assumiu o controle de vários domínios ligados aos hackers depois de conseguir uma autorização judicial. O grupo usava os endereços como ferramenta para realizar novos ataques, concluiu a gigante de software.

Para evitar novas ameaças, esses domínios foram direcionados para uma área restrita que só pode ser acessada pela Microsoft.

Via: Infomoney

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.

Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital