O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta quarta-feira (4) que as vacinas já existentes contra a Covid-19 também são eficazes contra as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron que foram detectadas na África do Sul.
“É muito cedo para saber se essas novas subvariantes podem causar sintomas mais graves do que outras subvariantes da Ômicron, mas dados iniciais sugerem que a vacinação continua protegendo contra casos graves e mortes”, disse o representante em coletiva de imprensa.
![Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/12/tedros-adhanom.jpg)
As novas linhagens foram adicionadas à lista de monitoramento da OMS no mês passado. Uma pesquisa feita por cientistas da África do Sul apontou que essas novas subvariantes da Ômicron são capazes de resistir a imunidade adquirida por infecções anteriores.
O estudo ressaltou que essas sublinhagens são muito menos capazes de se desenvolver no sangue de pessoas vacinas contra a Covid-19, o que reforça a importância da vacinação.
Durante o estudo, os pesquisadores coletaram amostras de sangue de 39 pacientes que já haviam sido infectados pela Ômicron. De todos os participantes, apenas 15 estavam vacinados contra a Covid-19, oito deles com o imunizante da Pfizer e outros sete com a vacina da Janssen.
Leia também!
- Covid-19 pode impactar em 20 anos de envelhecimento e perda de 10 pontos de QI
- Pesquisadores descobrem causadores da Covid-19 grave em crianças
- Cantar músicas de ninar pode ajudar no tratamento da Covid longa; entenda
“O grupo vacinado mostrou uma capacidade de neutralização cerca de cinco vezes maior”, apontou a pesquisa. Enquanto aqueles não vacinados experimentaram uma diminuição de quase oito vezes na produção de anticorpos quando expostos às sublinhagens BA.4 e BA.5, quando comparados com os efeitos da exposição à linhagem original da Ômicron.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!