A Uber prevê um segundo trimestre forte em 2022. Isso mesmo sem aumentar incentivos para atrair mais motoristas para o aplicativo, disse a plataforma nesta quarta-feira (4), após a rival Lyft, nos Estados Unidos, afirmar que precisava gastar mais com mão de obra nos próximos meses.
Na terça-feira (3), as ações da Lyft caíram 26%. Os lucros operacionais da companhia ficaram abaixo das expectativas de aumento de salário dos motoristas. O caso da Lyft acabou levando junto as ações da Uber, que ficaram em baixa. Mas, nas negociações antes da abertura do mercado desta quarta, os papéis da gigante do transporte permaneceram sem alterações, reduzindo as perdas.
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Nesta manhã, a Uber antecipou os resultados, mostrando uma queda no número de usuários ativos por mês neste primeiro trimestre de 2022, com 115 milhões de pessoas. A comparação é com o trimestre anterior, que teve 118 milhões. O cenário, porém, é comum nos Estados Unidos, pois a companhia costuma ter mais clientes nos meses mais frios do inverno.
“Nossa base de motoristas está em alta pós-pandemia e está mais engajada no Uber do que em outras plataformas. É importante ressaltar que esperamos que essa tendência continue sem investimentos incrementais significativos em incentivos”, disse, em comentário publicado pela agência internacional de notícias Reuters, o presidente-executivo do Uber, Dara Khosrowshahi.
Uma das proteções da empresa é a diversificação no mercado global. No primeiro trimestre, os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), excluindo a remuneração baseada em ações e outras despesas, ficou em US$ 168 milhões. São US$ 6 milhões a mais do que a expectativa.
Para o próximo trimestre, o valor deve ficar entre US$ 140 milhões e US$ 270 milhões. Já a receita do Uber, de janeiro a março, teve um aumento de 136%, chegando a US$ 6,9 bilhões. Entre as perdas por ação, o valor foi de US$ 0,18, inferior às expectativas dos analistas.
Via: Reuters
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