O Bitcoin segue derretendo no mercado de criptomoedas, atingindo no dia 9 de maio o seu menor valor desde julho de 2021. O cenário continuou ruim nesta terça-feira (10), data em que a cotação do criptoativo chegou a ficar abaixo da marca dos US$ 30 mil.
Considerando a cotação mais alta alcançada pelo Bitcoin em novembro de 2021, cerca de US$ 69 mil, o ativo já perdeu 57% de valor, acendendo um alerta em quem investiu no ativo digital nos últimos meses.
![Iluistração de uma moeda de bitcoin com notas de dólar americano ao fundo.](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/12/shutterstock_2053379852.jpg)
Inflação e guerra impactaram a cotação do Bitcoin
Respondendo por mais de 40% em participação no mercado, o Bitcoin bateu a mínima de US$ 29.764 com os investidores deixando de lado os ativos de risco por conta da alta inflação e do conflito na Ucrânia. No momento da publicação, a criptomoeda acumula queda de mais de 17% nos últimos sete dias.
A capitalização de todo o mercado de criptoativos também sofreu uma queda considerável nos últimos meses, despencando de uma máxima de US$ 3 trilhões para cerca de US$ 1,44 bilhão, segundo os dados do CoinMarketCap.
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Outro fator que contribuiu para a queda do Bitcoin foi o sinal de uma possível regulamentação das criptomoedas nos EUA, com regras mais restritivas para operações com ativos digitais. O Banco Central americano, o Federal Reserve, também já alertou para possíveis aumentos na taxa de juros para combater a inflação no país.
No fim, como a volatilidade é quase uma marca registrada das criptomoedas, resta saber o que os próximos meses reservam para o Bitcoin. Vale lembrar que a moeda digital mais popular do mercado chegou a ficar abaixo dos US$ 30 mil entre junho e julho do ano passado antes de ganhar força e atingir a sua máxima histórica em novembro.
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