A Apple pode estar prestes a mudar a porta de carregamento do iPhone. De acordo com uma reportagem da Bloomberg, a empresa está testando novos iPhones e adaptadores com USB-C, a mesma entrada utilizada em diversos aparelhos Android e nos MacBooks e iPads da empresa.

O adaptador que está sendo testado pode “permitir que futuros iPhones funcionem com acessórios projetados para o conector Lightning atual”. Isso pode significar um adaptador Lightning para USB-C para itens como scanners de cartão de crédito ou unidades flash que se conectam a iPhones existentes. O relatório da Bloomberg observou que, se a Apple “prosseguir com a mudança, ela não ocorreria até 2023, no mínimo”.

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Embora as decisões da Apple de mudar as portas tenham sido objeto de muitas piadas na cultura popular, uma mudança para o USB-C pode ser bem-vinda. O padrão mais amplamente disponível é apenas um pouco maior do que o Lightning, mas pode fornecer energia e dados mais rapidamente. A mudança também pode tornar a vida muito mais fácil para quem já usa USB-C para carregar a maioria de seus dispositivos e ainda precisa carregar um cabo Lightning com eles apenas para seus iPhones.

As motivações da Apple para a possível mudança podem estar ligadas à pressão da União Europeia por um padrão universal de carregamento de telefones. Recentemente, a UE propôs uma legislação que tornaria o USB-C a porta obrigatória para todos os aparelhos.

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Com alta dos juros, Apple perde o cargo de empresa mais valiosa do mundo

Com a elevação da taxa de juros nos Estados Unidos, muitos setores foram impactados no mercado financeiro, e a Apple é um grande exemplo disso. A famosa fabricante do iPhone teve uma queda de valor de US$ 350 bilhões (que seria R$ 1,8 trilhões pela conversão atual). Isso fez com que a petrolífera árabe Saudi Aramco tomasse a frente na posição de empresa mais valiosa do mundo.

A petrolífera está na direção oposta da Apple, tanto que em 2022 teve crescimento de 25% das ações, resultando em um valor de mercado de US$ 2,39 trilhões. Por outro lado, o caso da Apple, a empresa criada por Steve Jobs teve uma perda alta e ficou agora com US$ 2,37 trilhões (cerca de R$ 12,22 trilhões na conversão).

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A desvalorização da Apple faz parte de um movimento que está sendo sentido pelo mercado de tecnologia como um todo, pois é o mais afetado pelo aumento da taxa de juros no país norte-americano. A taxa atualmente se encontra entre 0,75% e 1%, e é a maior desde os anos 1980. Mesmo sendo para tentar conter inflação, teve um reflexo direto nas bolsas do país.

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