O Huawei P50 Pro é um dos smartphones mais potentes do mundo, mas ele não tem um recurso comum em celulares topo de linha: 5G. O problema envolve a situação delicada da empresa chinesa com o ocidente, mas a solução para os usuários utilizarem redes mais velozes apareceu em um uma capinha com um espaço virtual para um eSim.
Desde o governo de Donald Trump, algumas empresas chinesas receberam sanções para não utilizar produtos ou tecnologias americanas. A Huawei foi uma das que mais sofreu, até mesmo encerrando sua expansão da divisão de celulares que estava nascendo no Brasil. O acesso aos componentes para conexões 5G também foi afetado, ao ponto do P50 Pro não ter esse tipo de acesso.
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Uma solução para permitir que seus usuários utilizem as redes mais velozes da atualidade, com o 5G, está em uma capinha feita especialmente para isso. Diferente do que fez a Motorola quando levou essa tecnologia para o Moto Z3 de 2018, o Huawei P50 Pro utiliza um acessório fabricado por uma empresa terceira, a Soyealink.
Capa com 5G tem modem e processador próprios
A capinha funciona assim: um modem está presente no acessório e ele utiliza o trabalho de um processador dual-core de 1,35 GHz. A antena está presente no pacote e um espaço para eSim também, permitindo a inserção de uma linha tradicional e sem a necessidade de um chip de operadora.
Mesmo com um hardware específico para o 5G, o smartphone é responsável por controlar todos os recursos. A capa tem 3,2 milímetros de espessura, pesa 52 gramas e utiliza a porta USB do celular para enviar dados e receber energia para funcionar corretamente.
Essa é mais ou menos a mesma ideia da Motorola com o Snap de 5G, mas com espaço muito menor e sem a antena com cara de celular dos anos 80 no topo do acessório. Outra diferença está na conexão para dados e energia, que no modelo utilizado no Moto Z3 estava presente em conectores sem a necessidade de um cabo USB.
Ainda não existe previsão de lançamento da capa para o mercado fora da China, mas por lá o acessório deve chegar em pouco tempo e o custo de é de 800 Renminbi, algo perto dos R$ 600.
Via: GSMArena.
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