Quem estava aguardando o início das operações do 5G ‘puro’ ou standalone nas capitais, pode ter que aguardar mais que o esperado. A proposta do Gaispi, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência, é adiar a implantação da nova tecnologia de rede móvel para o fim de setembro.

Ilustração de tecnologia 5G
Imagem: ShutterBestStudio/Shutterstock

Vale lembrar que o prazo inicial previsto pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) era até 31 de julho de 2022. Com o adiamento, os novos prazos para o 5G ‘puro’ funcionar nas capitais ficam assim: a liberação da faixa de 3,3 a 3,7 gigahertz (GHz), prevista para ocorrer até 30 de junho, passa para 29 de agosto. Enquanto isso, o prazo de ativação das antenas para a distribuição do sinal, que era 31 de julho, passa para 29 de setembro.

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Posicionamento da Anatel

Vale destacar que, segundo a agência, o edital do 5G já previa que as datas originais poderiam ser adiadas caso fossem encontradas dificuldades técnicas.

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A justificativa para o adiamento é que os equipamentos voltados para conter a interferência de sinal da tecnologia não chegariam a tempo por conta da falta de chips no mercado e das restrições impostas na China para conter novos casos de Covid-19. “A escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto”, declarou a Anatel.

O que é o Gaispi?

A faixa de frequência leiloada para o 5G era destinada para transmissão via satélite de canais de TV. O Gaispi, presidido pelo conselheiro da Anatel, Moisés Moreira, foi criado justamente para solucionar eventuais problemas de interferência na rede.

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