Se a frente fria dos últimos dias deixou muita gente embaixo de vários cobertores no Brasil, a temporada de furacões prevista para os EUA será acima da média e já preocupa as autoridades. Com início previsto para 1º de junho, o leste dos Estados Unidos deve sofrer consequências irreparáveis e há pouco tempo para uma preparação frente ao que vem pela frente: uma enxurrada de tempestades tropicais. Trata-se da maior das últimas sétimas temporadas de furacões, o que deve trazer de 14 a 21 tempestades com ventos de 63 Km/h a 179 Km/h. 

Alta probabilidade 

Análises de especialistas apontam que as chances são de 70% dessas tempestades atingirem a região leste dos EUA, com uma previsão de término somente para o dia 30 de novembro. 

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Inclusive, os especialistas já batizaram as quatro que estão por vir: Bonnie, Colin, Danielle e Earl. A previsão é do National Hurricane Center. 

E como eles escolhem esses nomes? Apenas 21 começam com as letras A a W antes que as letras gregas sejam atribuídas e tudo indica que essas 21 serão utilizadas pelo terceiro ano consecutivo, o que pode ser um marco diante das 30 tempestades registradas em 2021. 

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Após todos os abalos da pandemia e frente ao aumento da inflação e da vinda da varíola do macaco, essas tempestades poderão abalar ainda mais a economia norte-americana.  

EUA devem enfrentam maior temporada de furacões dos últimos sete anos, segundo previsões da NOAA. Imagem: Shutterstock

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Como as tempestades surgem 

Tudo indica que essas tempestades surgem por conta do fenômeno conhecido como “La Niña”, que é o resfriamento das águas do Oceano Pacífico. 

De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), 2022 será um ano catastrófico em relação aos furacões e tempestades tropicais que já estão sendo monitorados nos EUA.  

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“Temos que nos reorientar para essa nova realidade de lidar com essa mudança em nosso meio ambiente e como isso nos afeta todos os dias”, disse Eric Adams, prefeito da cidade de Nova York.

Nova York foi uma das áreas mais afetadas pelo furacão Ida, a maior tempestade de 2021, que atingiu velocidades máximas de 240 Km/h, impactando em nove estados. 

Os danos foram estimados em US$ 75 bilhões e, agora, existe um esforço concentrado por conta de uma previsão ainda mais catastrófica. 

Por isso, as autoridades da NOAA alertam às famílias norte-americanas que se preparem, pois caso as previsões se confirmem, os estragos serão ainda maiores. 

“É crucial lembrar que basta uma tempestade para danificar sua casa, bairro e comunidade”, informou por meio de nota o administrador da NOAA, Richard Spinrad. O que nos resta é torcer para que as previsões não sejam concretizadas!

Via: Space.com

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