Será que Stephen Hawking tinha razão ao afirmar que certamente existem civilizações extraterrestres? Para Alberto Caballero, estudante de doutorado em resolução de conflitos na Universidade de Vigo, na Espanha, elas não só existem, como estão na Via Láctea e são malignas.

Caballero publicou o artigo “Estimativa da prevalência de civilizações extraterrestres malignas” no qual admite ter “algumas limitações”, mas diz que existem aproximadamente quatro “civilizações extraterrestres malignas” na Via Láctea.

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O autor explica que pesquisou quantas invasões de países em outros países ocorreram na Terra nos últimos 50 anos – como a Rússia na Ucrânia – e aplicou ao número de exoplanetas conhecidos e estimados. Tudo isso com base na estimativa do cientista italiano Claudio Maccone, do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence, que significa Busca por Inteligência Extraterrestre). Segundo Maccone, poderia haver até 15.785 civilizações na Via Láctea.

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“A probabilidade de invasão extraterrestre por uma civilização cujo planeta enviamos mensagem é, portanto, cerca de duas ordens de magnitude menor do que a probabilidade de uma colisão de asteroides assassinos de planetas, que já é um evento de um em 100 milhões de anos”, detalhou Alberto Caballero.

Para ele, há menos de uma civilização extraterrestre maligna na Via Láctea que já dominou a viagem interestelar: “0,22 civilização do Tipo 1 (capaz de viagens interestelares próximas) e 4,42 civilizações se todas fossem como a humanidade (ainda não somos do Tipo 0). Eu não mencionei as 4,42 civilizações no meu artigo porque 1) não sabemos se todas as civilizações da galáxia são como nós (abaixo do Tipo 0). E uma civilização como nós provavelmente não representaria uma ameaça para outro, já que não temos a tecnologia para viajar para o planeta deles (alcançaremos essa tecnologia assim que nos tornarmos um Tipo 1)”.

“Eu fiz o artigo baseado apenas na vida como a conhecemos. Não conhecemos a mente dos extraterrestres. Uma civilização extraterrestre pode ter um cérebro com uma composição química diferente e pode não ter nossa empatia ou pode ter mais comportamentos psicopatológicos. Encontrei essa maneira de fazer [o estudo], que tem limitações, porque não sabemos a mente de como seriam os alienígenas”, afirmou Caballero ao site Motherboard.

“Acho que infelizmente ainda é um assunto bastante secreto, ninguém parece estar disposto a falar sobre isso. Existe esse medo de ter medo de enviar mensagens por aí, mas há muito pouca pesquisa sobre se é realmente perigoso fazer isso”, finalizou.

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