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Um novo relatório da Controladoria Geral da União (CGU) apontou que o Ministério da Saúde deixou vencer cerca 1,1 milhão de testes RT-PCR para detecção da Covid-19, representando uma perda de R$ 37,3 milhões aos cofres públicos.
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Segundo o documento, a pasta “não geriu adequadamente” seus estoques. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o Ministério da Saúde encaminhou os testes para o Instituto de Medicinal Tropical de São Paulo da USP quando a data de validade estava próxima.
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A CGU afirma que os dispositivos foram entregues a pasta com cerca de 157 dias para validade, mas só foram repassados quando dispunham de 8 a 17 dias para perda. Os testes foram entregues em “prazos extremamente exíguos”, segundo o relatório.
Para o órgão controlador, o problema com os testes da Covid-19 mostra que o Ministério da Saúde enfrenta problemas de logística, já que “a distribuição se deu às vésperas da perda de sua validade”.
O destinatário dos testes vencidos afirmou que os dispositivos foram utilizados após a validade, pois eram destinados a pesquisas.
“O encaminhamento dos produtos à USP, com validades próximas ao vencimento e a sua utilização em finalidade distinta da originariamente prevista quando da sua aquisição, ratifica o desperdício de recursos públicos e o desvio de finalidade na aquisição realizada”, aponta o documento.

“Em apertada síntese, pode-se concluir que a doação de testes para fins de pesquisa, em vez de testagem da população, indica somente ter sido realizada para que a validade de tais produtos não viesse a expirar, de fato, sob propriedade do Ministério da Saúde”, conclui.
O Ministério da Saúde relatou que está avaliando os apontamentos da CGU e, caso encontre alguma irregularidade, ela será corrigida.
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