Cidadãos da região de North Island, na Nova Zelândia, postaram nas redes sobre a ocorrência do que pode ser um “meteoro diurno”, de acordo com cientistas. Os relatos falam que o céu ficou mais iluminado que o normal e alguns ainda mencionam um barulho estrondoso, “parecido com um terremoto”.

Institutos técnicos afirmam terem capturado informações como uma onda de som (Geonet) e uma trilha de luz e fumaça (Metservice). Em ambos os casos, ninguém confirmou que se tratava de um meteoro diurno, mas a linha do tempo das capturas bateu com os relatos na internet e na mídia local.

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Na prática, não existe muita diferença entre meteoros ocorrendo de dia ou de noite. São os mesmos objetos em natureza, mas os diurnos são mais difíceis de serem observados pois, não bastasse eles serem naturalmente brilhantes, ainda temos a luz do Sol para atrapalhar avistamentos. Ou seja, eles são bem mais raros.

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Ainda assim, tivemos exemplos recentes na astronomia, como a chuva de meteoros Ariétidas, uma chuva vinda da constelação de Áries, na qual alguns objetos individuais brilharam com força e puderam ser observados no céu de várias regiões, no começo de junho.

Na Nova Zelândia, o encanador Curtis Powell capturou o fenômeno com a câmera do painel de seu carro, enquanto dirigia em direção ao condado de Shannon: “estávamos dirigindo para um trabalho quando vi uma linha azul cair do céu, e depois, uma luz massiva e brilhante. Eu percebi que minha câmera estava gravando então baixei o vídeo – uma experiência única na vida”, ele disse ao Guardian.

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Nas redes sociais – sobretudo, no Twitter -, usuários compartilharam fotos e relatos do avistamento. “Ainda bem que outras pessoas também viram… Eu achei que estava vendo coisas”, disse um internauta

“Em toda a minha carreira, eu vi apenas um meteoro diurno”, disse o Dr. Duncan Steel, cientista espacial baseado em Wellington, que afirmou que o objeto provavelmente era um pedaço que se quebrou de um meteoro maior. “Eles vêm de macro meteoros que passam pela atmosfera com muita velocidade – tipicamente, 30 quilômetros por segundo [km/s]. Para ser visto durante o dia, ele teria que ser bem grande, algo do tamanho de uma bola de rúgbi ou maior – isso é o que os torna tão raros”.

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