Nesta sexta-feira (15), promotores de Taiwan delataram um fornecedor chinês da Apple, alegando que ele roubou segredos comerciais de um fornecedor taiwanês e sua força de trabalho para obter pedidos da empresa norte-americana.
Taiwan está aumentando esforços para impossibilitar essas possíveis atividades ilegais e clandestinas de companhias chinesas que têm interesse em furtar conhecimento técnico e proezas tecnológicas.
Depois de uma investigação que durou um ano em meio, os colaboradores da New Taipei relataram que foi descoberto que a Luxshare Precision Industry, da China, possuía como alvo a concorrente taiwanesa Catcher Technology “para entrar rapidamente na cadeia de produção da Apple para ganhar pedidos”.
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A empresa Luxshare trouxe sua equipe de pesquisa e desenvolvimento da Catcher na China, prometendo salários altos, e acabou roubando segredos comerciais da empresa de Taiwan, causando grandes perdas, relataram os promotores em comunicado.
A companhia chinesa alegou em um comunicado que fez uso apenas para conseguir “construir fábricas rapidamente e produzir em massa cases para iPhones, iPads e outros produtos”. Tanto a Luxshare, quanto a Apple até o momento não responderam o pedido de comentário.
Até o momento já foram denunciadas 14 pessoas que estão ligadas ao caso, sendo acusadas de quebra de confiança e uso de segredos comerciais para uso no exterior. “O departamento fará o possível para investigar esses casos para manter o bom desenvolvimento das empresas do nosso país e garantir a competitividade das indústrias nacionais.”
Em comunicado, a Catcher, empresa que produz capas para iPhone e iPad, informou que continuará a executar e melhorar a proteção de segredos comerciais e direitos de propriedade intelectual, e investigará qualquer coisa que infrinja seus direitos. Além disso, a empresa informou que cooperará com a investigação.
Em maio, as autoridades taiwanesas invadiram 10 empresas que operam em Taiwan ou seus centros de P&D sem aprovação, com suspeitas de caçar ilegalmente engenheiros de chips e outras tecnologias.
Via: Reuters
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