Diante do crescente número de pessoas em busca de empresas que coletam DNA para descobrirem as histórias de seus antepassados através da interpretação do material genético, um parlamentar dos Estados Unidos se preocupa com o uso que essas companhias farão sob posse desses dados pessoais.
Durante o Fórum de Segurança de Aspen, o legislador Jason Crow, do Partido Democrata, ressaltou sua preocupação no uso dessas informações genéticas, que agora pertencem à empresas privadas, em uma possível confecção de armas biológicas baseadas em DNA, criadas para “atingir pessoas específicas” em um campo de batalha.
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A preocupação do parlamentar surge em um cenário no qual, segundo ele, a proteção de dados de privacidade e dados comerciais (de transação entre empresas) foram afrouxadas nos último anos.
Talvez levemente inspirado no último filme do agente 007, Crow buscou sustentar sua argumentação na ética existente sobre os dados genéticos, que ainda é bastante defasada por se tratar de um tema relativamente novo, e em registros passados de casos de abusos de dados, uma situação que abre brecha para que ocorram novas infrações.
Apesar de não muito acessível financeiramente, o procedimento de coleta de DNA, está se popularizando. A coleta, além de ser simples, pode ser feita na casa do próprio usuário de forma autônoma, sem a necessidade de um profissional de saúde. Basta seguir as instruções enviadas pela companhia escolhida.
Cabe destacar que, mesmo que a pessoa opte por não realizar nenhum tipo de teste de DNA, ela não pode impedir que seus parentes realizem e, como a genética é um traço rastreável, as consequências podem ser reveladoras para qualquer integrante na árvore genética.
Via: Neoscope
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