A Meta, empresa dona do Facebook, anunciou que vai deixar de pagar editores de notícias para garantir acesso a informações na aba de News da rede social. De acordo com a companhia, nos últimos três anos foram pagos US$ 105 milhões em acordos de conteúdo, além de cerca de US$ 90 milhões para vídeos de notícias.  

Foram pagos cerca de US$ 10 milhões para o Wall Street Journal, US$ 3 milhões para CNN e cerca de US$ 20 milhões para o New York Times, para garantir que usuários do Facebook tivessem acesso desbloqueado a conteúdo pago.  

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De acordo com um porta-voz não identificado do Facebook, muita coisa mudou desde o começo do acordo de levar links de notícias adicionais ao Facebook News. “Não faz mais sentido investir demais em áreas que não se alinham com a preferência do usuário”, disse o funcionário em entrevista à Axios.  

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Inicialmente, o recurso era visto como uma maneira de garantir que uma equipe de jornalistas pudesse escolher as principais e mais completas notícias, ajudando a evitar que diversos usuários fossem enganados por diversas notícias falsas que aparecem no feed comum do Facebook.

Facebook no Android (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
(Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Recentemente, o executivo do Facebook, Campbell Brown, contou para os funcionários da empresa sobre as recentes mudanças de prioridades através de um memorando. Campbell falou que as equipes do Meta, de engenharia e de produtos, passariam menos tempo no futuro, navegando pelo News e pelo Bulletin porque quer “aumentar o foco na construção de uma economia mais robusta”.

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Esta mudança proposta pelo aplicativo foi confirmada ao The Verge por um porta-voz da Meta. O funcionário comunicou ao WSJ que a empresa está avaliando regularmente onde alocar os recursos, e que as equipes “continuam comprometidas com o sucesso dos criadores de conteúdo, e estão fazendo ainda mais para garantir que encontrem públicos no Facebook e crescer comunidades engajadas”.

Via: The Verge

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