Com a chegada do 5G nas primeiras capitais brasileiras você pode estar se perguntando se o seu celular atual com 4G conseguirá usar o novo sinal do 5G puro.

Em resumo, a resposta é que depende. Alguns celulares que atualmente tem conexão 4G já foram homologados pela Anatel para receber a conexão 5G SA (standalone). No entanto, esse é um recurso que precisa vir de fábrica. Por tanto, se seu aparelho não tem conexão 5G não há nada que possa ser feito para que ele se torne apto a receber a tecnologia e, neste caso, caso queira utilizar o novo modelo de conexão móvel vai ser preciso trocar seu aparelho.

No Olhar Digital, fizemos uma lista com todos os aparelhos homologados pela Anatel para receber o sinal 5G, incluindo o SA e NSA (non-standalone). Você pode conferi-la clicando aqui.

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A última lista de aparelhos homologados pela Anatel contava com 67 smartphones. Imagem: Galina Sandalova/iStock

Já não era transmitido o sinal 5G no país? 

Na verdade não, as operadoras que estavam nomeando a conexão de 5G antes do dia 6 de julho – quando Brasília estreou a nova rede móvel no Brasil –  eram conexões que utilizavam o núcleo de 4G nas antenas para o que era chamado de 5G NSA (non-standalone) ou DSS (Dynamic Spectrum Sharing). 

As redes 5G NSA e DSS utilizavam a frequência de 2,3GHz enquanto o 5G puro ou SA, utiliza a frequência exclusiva de 3,5GHz nas transmissões de antenas.  Devido a essa diferença entre frequências das redes, alguns celulares que atualmente usam as redes 4G e 5G NSA/DSS não serão compatíveis com o 5G puro. 

Quais as diferenças o usuário deve perceber?

Como mencionado anteriormente, os núcleo da rede 5G utiliza uma frequência de 3,5GHz para operar o sinal. Esse núcleo exclusivo garante que o 5G puro tenha menos latência – o tempo de resposta entre o dispositivo e a rede que ele está acessando -, menos instabilidade e alta velocidade.

Na prática, o 5G dará a possibilidade de acesso a conexões entre 1 e 10 Gbps — sendo que cada Gigabit/s corresponde a 125 Megabytes/s. O 5G promete latências entre 5ms e 20 ms, que permitirão tempos de resposta mínimos.

Imagem: rafapress/Shutterstock

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