Autoridades da Suíça informaram que ao menos oito casos de difteria foram registrados no país. Segundo informações do O Globo, a bactéria não era identificada há quase 40 anos e todos os casos estão concentrados no Centro Federal de Asilo de Berna – antigo Hospital Ziegler e atual abrigo para migrantes.
O anúncio foi feito por Samuel Wyss, porta-voz da Secretaria de Estado de Migração (SEM). Todos os infectados são menores de 18 anos e não apresentam sintomas respiratórios. Outros 175 menores de idade não acompanhados foram colocados em quarentena em dois andares isolados.
O que é difteria?
O último caso de difteria na Suíça foi registrado em 1983. A doença é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae e atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. A presença de camadas acinzentadas nas amígdalas e partes próximas é o principal sintoma da doença, entre outros como dor de garganta, dificuldade em respirar ou respiração rápida, palidez e febre. Em casos mais graves, podem aparecer inchaços no pescoço e gânglios linfáticos.
A transmissão ocorre por tosse, espirros, saliva e lesões na pele. A bactéria pode se espalhar através de pessoas infectadas ou apenas portadores – pessoas que possuem o patógeno, mas não apresentam sintomas. Em casos raros pode ocorrer a contaminação também por objetos.
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O período de incubação da infecção é, geralmente, de um a seis dias. Após o início dos sintomas, a pessoa doente pode transmitir a bactéria por até duas semanas.
Prevenção difteria
A única forma de prevenção contra a difteria é a vacinação. No Brasil, a vacina pentavalente é a que garante a proteção contra a doença, assim como contra tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta.
A vacina é aplicada em crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade. Os reforços são administrados a partir de 1 ano com a vacina adsorvida difteria, tétano e coqueluche (DTP).
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