Cientistas pretendem usar o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para estudar as atmosferas de exoplanetas do sistema estelar TRAPPIST-1 para descobrir se eles são habitáveis ou não.

Considerado o principal sistema possível de ter mundos que possam abrigar vida, o TRAPPIST-1 tem pelo menos sete mundos que orbitam em volta de uma estrela anã a cerca de 40 anos-luz da Terra. Observações preliminares revelaram que esses planetas são rochosos, mas não apontaram se eles têm atmosfera. Agora, com o James Webb será possível colocar essa característica à prova.

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Em entrevista à Newsweek, o astrobiólogo da NASA, Shawn Domagal-Goldman, declarou que saber se os exoplanetas TRAPPIST-1 têm atmosferas é “a investigação científica mais importante” realizada por quem investiga sobre vida alienígena. Domagal-Goldman também destacou a importância da atmosfera para a vida: “é fundamental para a habitabilidade”.

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Apesar de os planetas serem suficientemente grandes para sustentarem uma atmosfera, os cientistas querem descobrir se a estrela anã, na qual eles orbitam, emite radiação capaz de romper com a atmosfera deles. Segundo o astrobiólogo, essa é uma pergunta de primeira ordem para responder pela habitabilidade desses mundos: se eles têm ou não atmosferas”. Além disso, ele alega que com a tecnologia contida no James Webb, essa questão será resolvida facilmente.

E depois da atmosfera em TERRAPIST-1, o que vem?

Após todo esse processo de descoberta em TERRAPIST-1, os cientistas querem compreender quais são os materiais que compõem esses planetas e se eles são permissivos à vida. Esse setor da pesquisa é um pouco mais complicado, pois envolve medições aprofundadas dos planetas através da espectroscopia de trânsito.

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O James Webb será utilizado para captar a luz vinda desses planetas e detectar se há bioassinaturas, como o gás oxigênio, dióxido de carbono, vapor de água ou metano. Esses elementos são marcadores de atividades biológicas. Espera-se que essa descoberta seja feita em pelo menos 20 anos

Caso evidências de vida extraterrestre sejam encontradas, as consequências para a ciência podem ser profundas. No entanto, ainda é cedo para tirar conclusões. Já encontramos outros planetas potencialmente habitáveis que no fim das contas não podem conter vida por fatores como temperatura e até mesmo a quantidade de radiação recebida por sua respectiva estrela.

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Via: Newsweek

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