Segundo um último relatório da Alibaba Group Holding, grande empresa chinesa de comércio eletrônico, a organização demitiu 9.241 de seus colaboradores no segundo trimestre. A companhia, com sede em Hangzhou, possuía cerca de 245 mil trabalhadores no último trimestre, diminuindo no período que marcou sua primeira contração na receita. 

A empresa chinesa também diminuiu seu quadro de funcionários nos primeiros três meses de 2022, em cerca de 4.375, espelhando em movimentos generalizados entre as empresas globais de tecnologia para conter gastos em um momento de aumento da inflação, custos de materiais e tensões políticas.

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Outras companhias norte-americanas também reduziram significativamente suas contratações, como, por exemplo, a Apple, Alphabet e a Meta Platforms. E, seguindo o exemplo do Alibaba, a Amazon também reduziu seu quadro de funcionários, demitindo cerca de 100 mil trabalhadores. 

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O SoftBank Group Corp., maior acionista do Alibaba e um dos mais pródigos investidores de capital de risco do mundo, garantiu realizar meios mais abrangentes de corte de gastos que afetariam a quantidade de colaboradores.

Vale mencionar que a Alibaba teve seu valor de mercado diminuído após Pequim lançar sua repressão ao setor privado há mais de um ano. O governo forçou sua afiliada financeira, Ant Group Co., a cancelar a maior oferta pública inicial do mundo em 2020 e, logo em seguida, divulgou reformas que afetaram os negócios do Alibaba.

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Após Pequim autorizar que autoridades americanas revisem o trabalho de seus auditores, os EUA inseriram o Alibaba em uma lista de instituições que estão sendo retiradas das bolsas de valores do país. A empresa está buscando uma listagem em Hong Kong que lhe autorize atrair mais investidores do continente, mantendo seu status de listagem na Bolsa de Valores de Nova York.

Via: Bloomberg

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