Na última quinta-feira (25), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou um relatório que as universidades atestam a segurança das urnas eletrônicas do modelo UE 2020 e do código-fonte, testado em diferentes circunstâncias.

As universidades que participaram dos testes de segurança são: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As três instituições entregaram ao TSE conclusões sobre os estudos realizados nos códigos-fonte das urnas eletrônicas do modelo UE 2020, que estreia nas Eleições de 2022. 

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De acordo com o TSE, as universidades foram “foram unânimes e categóricas em atestar a segurança e a auditabilidade dos sistemas e dos equipamentos que registrarão os votos das brasileiras e dos brasileiros em outubro”.

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Entre os meses de julho e agosto, os pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo realizaram o Teste Público de Segurança (TPS) das Urnas Eletrônicas. Os estudos realizados pela USP fazem parte do convênio de cooperação técnica firmado entre a instituição de ensino com o TSE. O acordo tem o objetivo de garantir a segurança, transparência e aprimoramento das urnas eletrônicas com o software utilizado.

O coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, afirmou que o conjunto de testes realizados por meio de ataques garante a segurança do processo eleitoral.

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O TSE disse que o Laboratório de Redes de Computadores e Arquitetura da USP (LARC) concluiu que “o modelo novo da urna testado preserva todas as proteções existentes nas versões anteriores, dotadas de hardware de segurança, criando um cenário similar de resistência a invasões quando utilizadas.”

Os relatórios enviados ao TSE, a UFPE e a Unicamp garantem que a segurança e confiabilidade dos sistemas que serão utilizados nas eleições desse ano. A análise foi realizada utilizando todos os códigos-fonte dos softwares das urnas.

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“Nada foi encontrado que possa colocar em dúvida a integridade e a confiabilidade do código-fonte da urna eletrônica brasileira nos aspectos que compõem o objeto do presente trabalho”, ressaltou Ricardo Dahab, diretor-geral de Tecnologia da Informação e Comunicação da Unicamp.

O TSE estimula que diversas organizações e entidades públicas realizem a fiscalização das urnas e do software utilizado nas eleições.

Além das instituições de ensino, o Teste Público de Segurança pode ser feito por representantes técnicos de partidos políticos, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Forças Armadas, entre outras.

Os relatórios conclusivos sobre as urnas eletrônicas foram divulgados publicamente pelo TSE:

Com informações de Tribunal Superior Eleitoral

Imagem: Nelson Antoine/Shutterstock.com

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