James Webb revela imagens impressionantes de “galáxia fantasma” em espiral

Por Lucas Soares, editado por Acsa Gomes 29/08/2022 17h50, atualizada em 31/08/2022 14h18
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O telescópio James Webb continua fazendo registros impressionantes do espaço. Dessa vez, quem foi flagrada pelo poderoso equipamento da NASA foi a galáxia Messier 74, também conhecida como NGC 628, que teve informações divulgadas recentemente. Formando um espiral perfeito, o flagra da “galáxia fantasma” foi divulgado pela Agência Espacial Europeia (ESA) na manhã desta segunda-feira (29).

A imagem, na verdade, é um trabalho colaborativo entre o James Webb e seu primo mais velho, o Hubble. Também foi revelada uma imagem feita apenas com dados do Hubble. “A visão nítida do Webb revelou delicados filamentos de gás e poeira nos grandiosos braços espirais da M74, que se estendem para fora do centro da imagem”, explicou a ESA.

Composição de dados do Webb e do Hubble mostra a M74. — Foto: ESA/Divulgação

A Messier 74, justamente por conta de sua formação “perfeita”, se tornou um grande alvo dos astrônomos que desejam entender como esse tipo de estrutura é criada. Com o poder do James Webb, esse objetivo hoje é cada vez mais real.

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Imagem da mesma galáxia feita pelo telescópio Hubble. — Foto: NASA/Divulgação

Outro registro da “Galáxia fantasma” em espiral

A galáxia espiral M74 está localizada a 32 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Peixes. Ela é um dos alvos preferidos de entusiastas da astronomia devido à sua orientação: ela está bem “de frente” com a Via Láctea, como se estivesse nos encarando “olho no olho”. Desta forma, imagens mais comuns dela mostram em evidência seus longos braços em espiral.

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Uma galáxia espiral como a “galáxia fantasma” costuma ser alvo de diversos estudos científicos, devido ao alto volume de material estelar que ela contém. Na maior parte dos casos, essas pesquisas envolvem a busca pelo entendimento de processos de formação de estrelas e pode pavimentar nosso acesso a um conhecimento maior sobre o início do universo. Alguns especialistas estimam que as estrelas mais jovens estão localizadas nos braços dessas respectivas galáxias, que normalmente têm um buraco negro supermassivo em seus centros.

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Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.

Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.