O estado do Texas relatou, na terça-feira (30), a primeira morte relacionada a varíola dos macacos nos Estados Unidos (EUA). De acordo com o Departamento de Saúde do estado, o paciente era gravemente imunocomprometido, ou seja, tinha um sistema imune enfraquecido, o que possivelmente levou a piora do quadro. 

No entanto, segundo informações da Reuters, o caso ainda está sob investigação para verificar o papel da doença na morte, já que, embora dolorosa, ela é raramente fatal. 

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Varíola dos Macacos
Imagem: Shutterstock/Tatiana Buzmakova

“O CDC continua monitorando de perto o surto de varíola e estamos trabalhando ativamente com as autoridades do Texas para investigar essa situação. Até que a investigação seja concluída, é prematuro atribuir uma causa específica de morte”, disse Scott Pauley, porta-voz dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. 

Cerca de 90 países onde a varíola dos macacos não é endêmica já relataram mais de 478 mil casos da doença viral. As mortes fora da África, onde o vírus é endêmico, são raras. Países não endêmicos que relataram mortes por varíola incluem Brasil, Cuba, Equador, Índia e Espanha, de acordo com levantamento da Reuters

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Qualquer pessoa pode se infectar com a varíola dos macacos, que se espalha através do contato próximo com uma pessoa infectada. No entanto, quase todos os mais de 18.101 casos de varíola nos Estados Unidos ocorreram entre gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens, de acordo com o CDC

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Brasil relata segunda morte por varíola dos macacos 

Autoridades do Rio de Janeiro informaram que o estado registrou, na segunda-feira (29), sua primeira morte relacionada com a varíola dos macacos. Segundo a Secretaria municipal de Saúde de Campos, a vítima apresentava baixa imunidade e comorbidades, que agravaram o quadro da doença; o óbito é o segundo no Brasil – o primeiro ocorreu em Minas Gerais, no final de julho. 

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