Varíola dos macacos: vacina deve chegar ao Brasil este mês 

Por Tamires Ferreira, editado por Acsa Gomes 19/09/2022 10h29, atualizada em 20/09/2022 14h10
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O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil. A primeira leva, segundo informações divulgadas pela Agência Brasil, irá disponibilizar 50 mil imunizantes – os mesmos utilizados para o combate da varíola comum.

Queiroga reforçou que ainda “não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”. Entre os grupos específicos que receberão o imunizante prioritariamente estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus.  

Varíola do macaco
Imagem: Halfpoint/Shutterstock

“Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, explicou o gestor. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso da vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos (monkeypox) e do medicamento tecovirimat para o tratamento da doença no Brasil no fim de agosto.

Para uma liberação mais rápida, a reguladora também autorizou a dispensa de registro para importação de medicamentos e vacinas destinados à prevenção ou ao tratamento da monkeypox. A decisão, aprovada por unanimidade, simplificou a análise documental e também tende a facilitar o acesso da população brasileira.    

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Recentemente, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro destacou que o número de casos de varíola dos macacos encontra-se em estabilização e com tendência de queda. Ele também lembrou que o surto na Europa já está diminuindo e salientou que, possivelmente, no segundo semestre de 2023 também tenhamos uma vacina nacional para combater a doença. 

“É algo que está trabalhado, em pesquisas. Já recebemos a Universidade Federal de Minas Gerais, que nós chamamos de semente, que depois gera a produção do IFA, e a Fundação Oswaldo Cruz, através de Biomanguinhos, tem capacidade de fazer escala. Mas isso é se houver uma indicação de vacinação para um grupo maior de pessoas”, finalizou. 

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Tamires Ferreira
Redator(a)

Tamires Ferreira é jornalista formada pela Fiam-Faam e tem como experiência a produção em TV, sites e redes sociais, além de reportagens especiais. Atualmente é redatora de Hard News no Olhar Digital.

Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.