Meta é processada por violar privacidade de usuários do iOS

Meta é processada por contornar a atualização do iOS que dificultava o rastreamento de informações de usuários em aplicativos. De acordo com dois usuários do Facebook, a Meta está passando por cima das regras de privacidade da Apple, com isso a rede social estaria violando leis estaduais e federais norte-americanas de privacidade.
Por William Schendes, editado por Adriano Camargo 23/09/2022 17h00
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Imagem: askarim/Shutterstock
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A Meta está sendo processada por contornar a atualização do iOS que dificultava o rastreamento de informações de usuários em aplicativos. De acordo com dois usuários do Facebook, a Meta está passando por cima das regras de privacidade da Apple, e assim a rede social estaria violando leis estaduais e federais norte-americanas de privacidade.

Os dois usuários que perceberam a coleta abusiva de dados da rede social em dispositivos Apple registraram uma queixa no tribunal federal de São Francisco, acusando o Facebook de contornar as regras de privacidade da Apple. A acusação alega que o Facebook monitora os usuários por meio do navegador que abre links.

“Isso permite que a Meta intercepte, monitore e registre as interações e comunicações de seus usuários com terceiros, fornecendo dados à Meta que ela agrega, analisa e usa para aumentar sua receita publicitária”, descreve a ação.

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(Imagem: Primakov/Shutterstock)

Com o Apple Tracking Transparency, a fabricante do iPhone prejudicou empresas como a Meta e Snapchat em segmentar e medir seus anúncios dentro do sistema operacional iOS. Com a estratégia, a Apple passou a cobrar dos desenvolvedores de aplicativos para que os mesmos sejam promovidos na App Store.

As acusações têm como base o relatório de Felix Krause, pesquisador de dados que relatou sobre o processo do Facebook e Instagram em dispositivos iOS que usam códigos JavaScript quando o usuário visita sites pelos aplicativos da Meta. De acordo com o pesquisado, os aplicativos conseguem rastrear tudo que você faz em sites externos, inclusive a digitação de senhas.

Em comunicado enviado à Bloomberg, um porta-voz da Meta disse que as alegações não são verdadeiras e que a empresa se defenderá. “Nós projetamos nosso navegador no aplicativo para respeitar as escolhas de privacidade dos usuários, incluindo como os dados podem ser usados ​​para anúncios”, disse o porta-voz.

Via Bloomberg

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Jornalista 100% geek há quase 20 anos, pai do Alê, fanático por tecnologia, games, Star Wars, esportes e chocolate. Narrador/comentarista esportivo e Atleta Master. Não necessariamente nessa ordem.