Mais de um século após seu naufrágio, o SS Mesaba, navio que tentou ajudar o Titanic, foi encontrado por pesquisadores da Universidade de Bangor, no País de Gales.

A embarcação foi achada em região de 19,4 mil m² no fundo do mar da Irlanda. A demora para se encontrar o Mesaba se deu pelo fato de que, na área, há destroços de outros 273 navios.

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E foi por meio da tecnologia do século XXI que os cientistas obtiveram êxito na busca. Um sonar multifeixe de última geração, equipado no navio de pesquisa Prince Mardog, foi capaz de encontrar o Mesaba.

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“Antes, podíamos mergulhar somente em alguns locais por ano para identificar visualmente os destroços”, disse Innes McCartney, arqueólogo e historiador da Universidade de Bangor, em reportagem veiculada pela própria instituição de ensino.

Agora, as capacidades do sonar do Prince Madog permitiram meio relativamente barato de examinar os destroços, afirmou McCartney. “Podemos conectar informações históricas sem interações físicas, geralmente caras, em cada local.”

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Imagem do Mesaba obtida pelo sonar (Imagem: Divulgação/Universidade de Bangor)

Cronologia

Tanto o Titanic como o Mesaba estavam navegando no Oceano Atlântico em abril de 1912. Durante sua viagem inaugural, o mega navio – adjetivado de “inafundável” por seus projetistas – recebeu uma mensagem do comandante do Mesaba remetida ao capitão Edward Smith, alertando-o de icebergs na região.

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O Titanic, contudo, foi atingido por um iceberg e afundou entre os dias 14 e 15 de abril, levando consigo mais de 1,5 mil passageiros e tripulantes.

O Mesaba, por sua vez, seguiu em atividade por mais seis anos, até ser afundado por um submarino alemão no fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918. Ao menos 20 tripulantes morreram.

Com informações de Gizmodo e Universidade de Bangor

Imagem de destaque: Divulgação/Biblioteca Estadual de Queensland