Finalmente, o traje voador da Gravity está à venda para consumidores. Porém, só alguns poucos terão a oportunidade de fazer o investimento, já que esse equipamento custa cerca de US$ 400 mil (cerca de R$ 2,2 milhões na conversão de hoje).

De acordo com a empresa, o traje é movido por cinco motores a jato de turbina a gás, que geram cerca de mil cavalos de potência. No total, o equipamento pesa cerca de 35 quilos já contando o combustível – que pode ser combustível de aviação, diesel ou querosene.

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Tecnicamente, é possível alcançar uma velocidade de quase 130 km/h e uma altura de 3,6 km. No entanto, por questões de segurança, a empresa testou o traje apenas em altitudes mais baixas até agora.

A Gravity oferece treinamento para pilotar o vestível. Mas, pelo que é possível observar em fotos e vídeos, consiste basicamente em direcionar os braços para baixo.

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Vale apontar também que existe outro desafio para a adoção massiva do equipamento: regulamentação. Afinal, a empresa diz não se enquadrar em nenhuma categoria de aviação. Portanto, ainda não estão claros quais obstáculos regulatórios esse tipo de tecnologia poderá enfrentar.

Apesar disso, é possível para meros mortais sentirem um gostinho do que é voar como o Homem de Ferro por um preço mais acessível. Em um dos centros de voos da empresa, é possível testar um traje voador por algumas horas por cerca de US$ 3 mil.

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Ambição define a Gravity

A Gravity é uma start-up do Reino Unido dedicada a voos humanos. Ela foi criada em 2017 por Richard Browning e garantiu US$ 650 mil de Adam e Tim Draper, investidores de risco conhecidos por terem apostado inicialmente na Baidu, Tesla e Skype. Desde então, a Gravity mexeu no design de seu traje, fazendo cerca de mil iterações no equipamento, feito em impressora 3D.

Browning sabe que é improvável que a tecnologia seja amplamente adotada. Por isso, o modelo de negócios da empresa ainda é amplamente focado em demonstrações corporativas e militares. Este ano, segundo o fundador, a Gravity terá cerca de US$ 5 milhões em receita, dos quais cerca de US$ 500 mil serão lucro.

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Atualmente, a Gravity usa o traje com um serviço britânico de ambulância aérea para testar se os paramédicos conseguem alcançar pacientes graves e estabilizá-los antes que os veículos de emergência cheguem.

Além disso, sete unidades militares especiais estão explorando como usar o traje voador para ajudar os combatentes em situações de campo de batalha, como flanquear um oponente ou embarcar em um navio.

Via Washington Post

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