No mundo em que vivemos, tudo é operado por máquinas e tecnologia, com isso a programação e ciência da computação tornou-se um pré-requisito.

Isso significa que os jovens tenham, em média, mais anos de estudo do que qualquer geração anterior a eles. Entretanto, ainda existem grandes dificuldades em ingressar no mercado de trabalho e conciliar o que foi ensinado na escola com o que se espera do ambiente profissional.

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Um estudo feito recentemente pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação mostrou que o Brasil necessita de 159 mil profissionais por ano, porém apenas 53 mil se formam na área anualmente. E a estimativa é que a demanda de empresas do setor seja de 797 mil profissionais até 2025, representando um déficit anual de 106 mil especialistas.

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Pensando nisso, Vanessa Ban, sócia-fundadora da SuperGeeks, a primeira e maior escola de Programação e Robótica para crianças e adolescentes do Brasil, diz que o maior desafio hoje em dia é mostrar a sociedade como aprender ciência da computação desde cedo, além de ser decisivo e importante para a formação dos profissionais no futuro, bem como ao desenvolvimento do país.

“Aprender ciência da computação desde a infância não é um fim, mas um meio para desenvolver também outras habilidades essenciais, como raciocínio lógico, criatividade, resolução de problemas, pensamento crítico, foco, concentração, inglês, pensamento sistêmico, computacional, cooperação, trabalho em equipe, física e matemática, além de ajudar o aluno a ter um melhor desempenho nas outras disciplinas”, afirma Vanessa.

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Ciência da Computação para crianças são a nova 'escolinha de inglês'
Imagem: Prostock-studio/Shutterstock

De acordo com a consultoria Kinsey & Company, 50% dos postos de trabalho no Brasil poderiam ser automatizados. Isso porque pelo menos 90% das futuras carreiras dependerão de boas habilidades em ciência da computação. Além disso, afirmam que muitos empregos desaparecerão e serão substituídos por máquinas.

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