Que a ciência e a tecnologia avançam rapidamente está cada vez mais claro, mas onde será que certos avanços vão levar a sociedade? O artista de robótica David Bowen criou uma instalação um tanto peculiar para as plantas.

Conhecido como “Plant Machete”, o instrumento nada mais é do que um braço robótico passível de ser controlado pelos vegetais. Para completar, o artista colocou um facão nas mãos desse aparelho. Será que existe alguma chance de isso dar errado?

publicidade

Leia mais:

No site do artista consta a informação que “a planta é o cérebro do robô. Ela é quem controla o facão determinando como ele balança e interage no espaço.” O gênero Philodendron foi o escolhido para integrar o experimento de Bowen. O vegetal direciona o braço através de microcontrolador de código aberto, que recebe entrada dos sinais elétricos da usina.

publicidade

Além disso, o site explica como braço robótico funciona: através de um “software personalizado, esses sinais são mapeados em tempo real para os movimentos das articulações do robô industrial segurando um facão”; “Desta forma, os movimentos do facão são determinados com base na entrada da planta.”

Em um vídeo o artista mostra os sensores usados neste aparato que se parecem muito com os aplicadores circulares de eletrocardiograma (ECG) colocados em pacientes hospitalares para ler seus sinais vitais.

publicidade
Reprodução: Vimeo/David Bowen

Plantas ciborgues

De acordo com a descrição de como é feito o controle do braço robótico, a comparação feita com um ECG é bastante adequada. Nesse caso, acredita-se que os sinais da planta provavelmente estão agindo mais como um gerador de números aleatórios para orientar o braço robótico. É realmente uma abordagem incrível.

Essa não é a primeira vez que há a união entre ciborgues e plantas. Em 2018, um robótico chinês construiu uma máquina, capaz de mover uma planta em direção a um melhor lugar ao Sol. Naquele mesmo ano, pesquisadores do MIT construíram uma casa de planta ciborgue que poderia se carregar sobre duas rodas usando tecnologia semelhante.

publicidade

O ineditismo está no uso desses objetos como armamento. Nenhum dos conceitos anteriores planejava armar as plantas. A busca incessante por avanços científicos pode sair pela culatra, já pensou em uma possível revolta das plantas por aí?

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!